
E na loucura desses momentos nossas mentes entorpecidas nos deixam frágil e pelo frio da madrugada somos levados ao calor de dois corpos, sedentos de desejo...
Mas sempre chega a hora do sol nascer, a hora que duas vidas se redefinem tornando aquela estrada, horas antes única, em retas ambíguas...
Nada de dúvidas e lamentações, é assim que segue o ritmo atual.
Acostume-se ou mude-se...mas para bem longe...
Tão longe onde não ouça mais voz como aquela...ao pé do ouvido, como quem confidencia seus anseios e desejos...donde dela emana doces sons e tons afinados pelo meu desejo de te ter naquele instante.
Longe onde meus olhos não consigam enxergar um feixe de luz refletido de ti, onde as cores tornem-se opacas, tudo se repita insípido na ânsia de te ver chegar...mas nunca chegará, eu sei.
Então sigo nessa loucura, onde o maestro é o vento que me leva e me traz onde poderei te encontrar. Com o vento fecho os olhos e consigo imaginar uma valsa ao som de um soneto teu...então novamente, e de olhos bem abertos tentamos saciar, mesmo que em vão, essa sede de nós dois...tudo outra vez, até que chegue a hora de raiar o sol.
Nesta vida consigo te entender, basta um olhar...mas ao contrário de todas as outras, onde tinha a ti em meus braços, sempre quis saber os porquês, que em um olhar não me respondia, e mesmo sendo tua não te sentia meu...hoje só você me falta...
AMO-TE com a tranqüilidade e a leveza de uma folha a brincar nesse vento, no nosso vento...
Por Mariana Tupynambá
lindo texto...
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